História do Barco “Fantasma” encontrado à deriva SEM A TRIPULAÇÃO após dias em alto mar

Parece um enredo de um filme de suspense, mas, na verdade, é a história do Barco "Fantasma" encontrado à deriva em alto mar.

Parece um enredo de um filme de suspense, mas, na verdade, é a história do Barco “Fantasma” encontrado à deriva em alto mar.

Barco à deriva

Um navio foi encontrado à deriva, ao largo da costa da Irlanda, em 16 de outubro de 2017. Trata-se de um navio de carga registrado na Holanda, chamado MV Lyubov Orlova, que foi encontrado sem tripulação a bordo.

O navio estava em serviço há décadas antes de ser abandonado por seus proprietários, em 2010, após sofrer danos causados por um incidente com blocos de gelo perto de Newfoundland.

A empresa proprietária do navio foi identificada como Alpi Services Ltd., que o comprou da empresa norueguesa Farstad Shipping por 11 milhões de dólares em 2007.

História do Barco "Fantasma" encontrado à deriva SEM A TRIPULAÇÃO após dias em alto mar (Imagem: Reprodução/Sail_World)
História do Barco “Fantasma” encontrado à deriva SEM A TRIPULAÇÃO após dias em alto mar (Imagem: Reprodução/Sail_World)

O misterioso navio foi descoberto pelos guardas costeiros irlandeses que patrulhavam as águas ao largo de County Cork. Eles viram um grande objeto flutuando na água, que parecia não ser navegável e à deriva, sem barcos salva-vidas ou jangadas anexadas — um sinal provável de que algo havia dado errado no mar.

O alarme foi dado na sexta-feira de manhã após o navio, de carga de 7.500 toneladas, ter sido descoberto no porto de Cork por uma balsa de passagem. O helicóptero Resgate 115 da Guarda Costeira Irlandesa foi enviado para o local com uma tripulação para investigar e não encontrou ninguém a bordo. Pensa-se que o barco tenha ficado à deriva por dias antes de ser avistado.

O MV Roisin foi encontrado por uma balsa de passagem sem ninguém a bordo, com oficiais dizendo que ficaram chocados por ele ter permanecido flutuando por tanto tempo. Não está claro se o navio será resgatado ou rebocado para ser sucateado, já que seus proprietários ainda não foram identificados.

O navio da marinha irlandesa LE Roisin não encontrou ninguém a bordo e disse que era “o caso mais incomum” que eles já haviam encontrado.

E os sobreviventes?

Você pode estar se perguntando: “como a tripulação poderia ter sobrevivido?“. É uma boa pergunta.

O navio era enorme e tinha muitos quartos, mas é verdade que a maioria dos lugares só serviam para dormir ou armazenar suprimentos. Não havia cozinhas ou cabines que permitissem que a tripulação cozinhasse ou se mantivesse quente.

A cabine do capitão no navio é suficientemente grande para caber confortavelmente em uma família inteira, portanto, se todas essas pessoas vivessem lá, talvez elas tivessem ficado bem. Entretanto, existem outros cenários que poderiam explicar como alguns membros da tripulação conseguiram passar pelo Furacão Ofélia:

  • Eles poderiam ter ficado a bordo o máximo de tempo possível antes de sair durante um de seus momentos mais calmos e procurar refúgio em outro lugar em terra;
  • Eles podem ter saído cedo, antes de qualquer dano maior, e depois esperaram a tempestade em suas jangadas enquanto balançavam para cima e para baixo em ondas até que finalmente se lançaram em terra em algum lugar na Irlanda (ou talvez até mais longe).

Este navio sobreviveu ao Furacão Ophelia! O Barco “Fantasma”, que foi encontrado à deriva sem viagem após dias em alto mar, foi atracado no porto de Cork por uma tripulação de balsa. A popa do navio é claramente visível de longe, mas é impossível saber o que aconteceu até que você se aproxime e veja que não há sinais de vida em nenhum lugar a bordo.

Navios fantasmas que ficaram famosos

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Deering

O navio Deering apareceu vazio e à deriva na Carolina do Norte e sem tripulação. No entanto, uma foto foi tirada no dia do embarque e mesmo assim nenhum vestígio de vida foi encontrado no navio. Apesar das investigações inconclusivas, dizem que a causa teria sido em função de uma atividade paranormal.

SS Valencia

Um dos casos mais antigos, o transatlântico SS Valencia foi visto pela última vez em 21 de janeiro de 1906. O pouco que se sabe é que a embarcação foi parar na costa Sudoeste da ilha de Vancouver e junto dela estava um bote salva-vidas com 8 esqueletos e outros botes completamente vazios.

Orang Medan

Um posto de escuta Holandês e um posto Britânico receberam mensagens, informando que o cargueiro Orang Medan precisava de ajuda. Ao chegar lá, o cargueiro foi encontrado com vários cadáveres, todos com olhos arregalados e rostos distorcidos cheios de pavor.

Segundo relatos da época, parecia que os corpos tinham lutado contra algo, porém não havia nenhum indício de crime. O navio tentou rebocá-lo, mas não conseguiu. Em seguida, a embarcação a deriva explodiu e afundou misteriosamente.

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Com informações de BBC e BoatShopping.

Jornalista formada pela Universidade Veiga de Almeida, Pós-graduanda em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais (pela IBMR) e Bióloga graduada pela Unigranrio. Interessada em tudo que envolve a escrita e os meios digitais.

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