Qual a função da cera de ouvido? Entenda a sua importância!

A cera dos ouvidos é uma substância natural produzida pela parte externa do canal auditivo. Entenda neste artigo a principal função da cera de ouvido e sua respectiva importância.

Função da cera de ouvido

A principal função da cera de ouvido é proteger o canal auditivo contra agentes infecciosos. Ou seja, a cera protege o tímpano contra sujeira e poeira, lubrifica a pele dentro de seus ouvidos e ajuda a prevenir infecções. Se você tiver demasiada cera nos ouvidos, ela pode endurecer ou até bloquear seu canal auditivo, causando problemas de audição.

Uma produção saudável de cera dos ouvidos  evita infecções

A cera dos ouvidos que você produz todos os dias é uma substância natural que ajuda a proteger seus ouvidos. Ela trabalha para selar as sujeiras e bactérias presas, mantendo o canal auditivo úmido e dificultando a entrada de qualquer coisa prejudicial. A cera também atua como um filtro, prendendo quaisquer pequenas partículas que possam estar à espreita no ar ao seu redor.

A cera é importante porque mantém o ouvido saudável – mas não há necessidade de entrar em pânico se você tiver muito ou muito pouco dela. Às vezes, as pessoas notarão um acúmulo de cera após usar cotonetes em suas orelhas; isto pode acontecer porque estas ferramentas são muitas vezes feitas de material muito rígido, o que pode realmente empurrar o excesso de cera mais para baixo no canal sem remover nenhuma. No entanto, se você quiser limpar as orelhas sem causar danos, há muitos outros métodos disponíveis como o uso de panos macios embebidos em água morna.

Onde a cera de ouvido é produzida?

A cera dos ouvidos (ou cerume) é produzida pelas glândulas sebáceas e sudoríparas, que são encontradas no terço externo do seu canal auditivo. Quando você pressiona suas orelhas, são estas glândulas que causam o fluxo de cera que sai de suas orelhas. A cera então se move para baixo até a abertura do canal auditivo e escorre para fora em um tecido.

Conforme movemos nossas mandíbulas, os músculos da mandíbula puxam este tecido e o fazem expandir para fora, empurrando para fora células mortas antigas da pele e cera com ela. Isto pode acontecer quando mastigamos um pedaço de chiclete ou bocejamos muito largo. Mas a cera não é composta apenas de células mortas; algumas pessoas também podem ter células vivas da pele misturadas à cera dos ouvidos (o que faz com que elas sejam mais propensas à irritação).

Quando isto acontece naturalmente, sem qualquer ajuda de nós, humanos, tendemos a chamá-lo de cerúmen (ou cera dos ouvidos). Ela age como um agente antibacteriano natural porque contém peptídeos antimicrobianos que matam bactérias que tentam entrar em seus ouvidos de fontes externas como partículas de poeira que flutuam em aberturas de ar ou mãos sujas tocando certas partes de seu corpo antes que sua viagem termine em seu destino final – sua própria boca.

7 Curiosidades sobre a produção da cera de ouvido

  • Uma pessoa produz em média cerca de 0,7 gramas de cera dos ouvidos por dia, que é mais ou menos o que você obteria se derretesse cerca de 0,25 gramas de manteiga em sua boca;
  • A cera possui uma cor diferente da pele, vindo em tons de amarelo, marrom, laranja e branco;
  • A consistência muda de acordo com o quão seco ou úmido é seu ambiente;
  • Quando ela se acumula, você pode sentir dor e desconforto e até sofrer perda auditiva;
  • Pessoas com cabelo branco tendem a ter menos cera amarelada do que as que têm pigmentos mais escuros; isto significa que podem ficar mais tempo sem precisar de sessões regulares de limpeza porque seus ouvidos ainda não estão ficando sujos o suficiente;
  • A cera também contém gorduras, sais e colesterol que são produzidos pelas glândulas sebáceas em seu canal auditivo;
  • Pesquisadores espanhóis da Universidade La Laguna concluíram em 2000 que a cera do ouvido contém peptídeos que propagam bactérias. Enquanto cientistas alemães analisaram a cera de ouvido e encontraram 10 peptídeos que inibem o crescimento de fungos e bactérias. Esse contraste substancial decorre das distintas formulações de cera: um estudo empregou voluntários com cera seca, enquanto o outro utilizou voluntários com cera úmida.

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Jornalista formada pela Universidade Veiga de Almeida, Pós-graduanda em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais (pela IBMR) e Bióloga graduada pela Unigranrio. Interessada em tudo que envolve a escrita e os meios digitais.

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