Fuso horário: história, cálculo e fusos do Brasil

Chamados também de zonas horárias, os fusos horários foram estabelecidos por meio de uma convenção, em que os horários do mundo inteiro foram divididos entre 24 fusos horários diferentes. Essa reunião aconteceu em Washington, nos Estados Unidos da América, e 25 representantes de países diferentes estiveram presentes no ano de 1884.

O método usado para estabelecer essa divisão foi baseado no tempo que a Terra leva para dar a volta em si mesma, no caso: 23 horas, 54 minutos e 4 segundos. Ou seja, em apenas uma hora, a Terra anda cerca de 15 graus, valor calculado pela divisão entre 360º por tempo gasto de 24 horas.

Ponto de referência para os fusos

Fuso horário: história, cálculo e fusos do Brasil

O fuso de referência para que as horas sejam determinadas é Greenwich, considerado o ponto 0º. Essa marcação corta a Grã Bretanha, o extreme oeste da Europa e a África.

O horário inicial do ponto Greenwich tem o nome GMT, estabelecendo, a partir dele, os outros horários ao redor do mundo. O movimento da Terra acontece do oeste para o leste, por isso, os países do lado direito têm as horas adiantadas, simbolizados por (+), já aqueles que estão posicionados do lado esquerdo são os atrasados, simbolizados por (-).

Alguns países contam com uma extensão territorial tão grande que acabam tendo fusos horário diferentes de acordo com a região, como é o caso da Rússia, que tem 11 fusos horários diferentes, além do Brasil, que tem 4 fusos diferentes.

A importância de entender os fusos horários é essencial, principalmente por pessoas que viajam com bastante frequência, visto que há mudança de acordo com o local. É importante ficar atento para não se perder por entre os compromissos marcados ou horários de voos locais.

Fusos horários no território brasileiro

Fuso horário: história, cálculo e fusos do Brasil

No Brasil, temos 4 horários diferentes em relação ao Meridiano de Greenwich, sendo eles atrasados:

  • Fuso 1: tem duas horas a menos em relação ao ponto zero – Fernando de Noronha;
  • Fuso 2: tem três horas a menos em relação ao ponto zero – Belém;
  • Fuso 3: tem quatro horas a menos em relação ao ponto zero – Manaus;
  • Fuso 4: tem cinco horas a menos em relação ao ponto zero – Rio Branco.

Jornalista formada pela PUCPR, tem 21 anos e é viciada em música de todos os tipos, livros e séries. Mestre em curiosidades inúteis, está sempre procurando fugir da rotina.

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