O cinema é considerado a sétima arte. E não atoa: ele realmente é considerado uma manifestação artística humana. Tendo surgido conforme a fotografia avançou, e consistindo no encadeamento de imagens que, quando projetadas, criam sensação de movimento, admite-se que a primeira exibição cinematográfica ocorreu em Paris, em 1895.
O “cinema” pode ser tanto interpretado como a arte de se criar sequências de imagens, os chamados “filmes”, com o intuito de reproduzi-las posteriormente para algum público, quanto o nome do edifício onde tais filmes são exibidos. Neste artigo, trataremos do cinema enquanto manifestação artística.
Como comentado, este tipo de arte consiste na criação de filmes, sequências de imagens registradas em algum suporte. Essas imagens em sequência, quando exibidas em certa velocidade, passam a sensação de movimento.
Os filmes, entretanto, rapidamente passaram a se assemelhar às chamadas peças teatrais, envolvendo conceitos como cenografia, edição, roteirização, figurino, atuação etc., cada vez mais trabalhados, chamando a atenção de artistas que viram nessa chamada sétima arte uma maneira de se expressar — e um mercado bastante lucrativo para empresários e investidores.
Obviamente, a história do cinema está relacionada à história da fotografia, uma vez que o cinema foi dependente da evolução desta última.
A fotografia não possui apenas um inventor nem uma data específica: ela foi o esforço de diversos cientistas ao longo da história, de diversas nacionalidades. Entretanto, considera-se que o primeiro registro fotográfico, da maneira como entendemos hoje, aconteceu em 1826, sendo atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce.
Já o cinema, em si, remete à invenção dos irmãos Lumière, também franceses, no final do mesmo século: o cinematógrafo, um aperfeiçoamento do cinetoscópio, inventado por Thomas Edison, com o qual era possível gravar pequenas sequências de imagens e exibi-las em alguma superfície por meio de projeção.
Graças a esse aparelho, Auguste (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948) realizaram a primeira exibição cinematográfica (ao menos como considera a maior parte dos historiadores) em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris, onde exibiram dez filmes (entre 40 e 50 segundos) e cobraram ingressos dos presentes, marcando, assim, o início do cinema.
O cinema, entretanto, não nasceu como conhecemos hoje: as primeiras gravações eram feitas apenas com propósitos documentais. Os próprios irmãos Lumière não seguiram carreira no cinema, dedicando-se mais à ciência. O primeiro filme com viés narrativo e ficcional surgiria apenas um ano depois, com a produção do filme A fada dos repolhos (1896), da pioneira cineasta Alice Guy-Blaché (1873-1968), considerada a primeira cineasta e roteirista de filmes ficcionais.
Daí para frente, o cinema começou a se desenvolver, inclusive com os acréscimos dos chamados “efeitos especiais”, como no famoso filme Viagem à Lua (1902), de Georges Méliès, que inclusive compareceu à primeira exibição promovida pelos irmãos Lumière.
Há algumas subcategorias de cinema. As principais são:
Já os gêneros, por sua vez, são diversos. Confira alguns dos mais famosos:
Os principais profissionais envolvidos na produção de um filme são os seguintes:
Alexandre Garcia Peres, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), gosta de arte, literatura, língua portuguesa, poesia e do seu gato.
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