Reciclagem de vidro – Entenda a importância de reutilizar esse material

Muito presente em diversos produtos de nosso dia a dia, o vidro é um elemento que pode ser reaproveitado para um novo uso, mas desde que receba a destinação e o tratamento correto, garantindo a passagem do material por um processo de reciclagem. Especialistas afirmam que o vidro reciclado tem quase todas as características existentes em um vidro comum e que esse material pode passar pelo processo de reciclagem diversas vezes sem perder a qualidade.

Incluir o vidro entre os elementos a serem reciclados é muito importante para a preservação do meio ambiente, isso porque, o material  é desenvolvido a partir da celulose de alguns tipos de árvores presentes na nossa natureza, o que exige a exploração desse tipo de elemento natural para a produção de mais e mais objetos de vidro.

Portanto, a reciclagem faz com que esse material possa ser posto novamente em uso e, consequentemente, evita que ele vá para os aterros sanitários ou acabe jogado em rios, lagos, mares e matas. Além disso, menos árvores são derrubadas para a confecção.

Outro ponto positivo do reaproveitamento do vidro está no fato de que se trata de uma relevante fonte de renda para milhares de pessoas que vivem da reciclagem de vidro no Brasil, em especial cooperativas de catadores e recicladores de materiais diversos.

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Quais vidros podem ser reciclados?

Você sabia que nem todos os vidros podem ser reaproveitados? Aqueles que possuem outros materiais em sua composição ou os que não foram separados corretamente e estão quebrados, por exemplo, não devem ser usados. Além disso, vidros com substâncias químicas perigosas para a saúde devem ser descartados em locais específicos e não podem ser reutilizados. Confira, a seguir, os principais vidros que podem ser reciclados:

  • Vidro comum: copos, garrafas, potes, vasos e perfumes podem ser 100% reciclados e moldados em qualquer forma. Esse tipo de vidro tem um custo bem baixo de produção;
  • Vidro temperado: por ter passado por um tratamento especial para durar mais ao impacto, à pressão e ao calor, esse vidro é mais resistente que o comum. Outra característica dele é que, quando quebra, estilhaça-se em diversos pedaços pequenos, evitando o risco de cortes e acidentes. O vidro temperado é muito usado para fazer panelas, portas e móveis;
  • Vidro reflexivo: esse reflete a luz e serve para diminuir a incidência do sol dentro dos ambientes. Ele pode ser fabricado com vidro comum ou temperado, recebendo, ainda, uma película metálica de aço inox, cromo, estanho, titânio, entre outras substâncias;
  • Vidro laminado: esse vidro recebe uma película de plástico ou de vinil. que serve para proteger de impactos e para diminuir a incidência de luz solar;
  • Cristal: muito comum em taças, copos e lustres, esse tipo de vidro possui substâncias como a areia sílica (também presente no vidro comum), o óxido de chumbo e outros elementos que ajudam a dar mais brilho e delicadeza às peças.

Como é feita a reciclagem de vidros?

A reciclagem de vidros ocorre, basicamente, em quatro etapas: separação, lavagem, trituração e molde. A primeira parte é uma das mais importantes, já que é na separação que se garante a integridade do objeto e a sua correta destinação.

Pode-se dividir os vidros por cores (verde, translúcido, azul, âmbar) e por tipos (lisos, ondulados, copos, etc.). Até por isso, muitos condomínios e diversas empresas indicam um espaço para a coleta seletiva e, consequentemente, para o descarte de vidro, o que agiliza o processo seguinte.

Na segunda etapa, os vidros são lavados, para a retirada de todas as sujeiras e impurezas que costumam ficar na superfície do objeto. O passo seguinte é a trituração, em que todos os vidros são reduzidos a micro pedaços, expostos a temperaturas muito altas, acima dos 1.300 ºC. Isso faz com que o elemento derreta e funda, estando pronto para a fase final do processo, que consiste na modelagem.

O vidro que foi derretido e fundiu-se fica maleável e pode possuir qualquer formato, dependendo do molde escolhido. É aqui que o material ganha a forma de um produto novo, seja uma garrafa, um pote ou mesmo um enfeite, que será colocado novamente à disposição do consumidor.

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduanda em Negócios Digitais. Tem mais de 600 artigos publicados em sites dos mais variados nichos e quatro anos de experiência em marketing digital. Em seus trabalhos, busca usar da informação consciente como um instrumento de impacto positivo na sociedade.

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