Classificação das Vogais: Articulação, Timbre, Intensidade e Acento

As vogais podem ser classificadas de acordo com a Articulação, o Timbre, a Intensidade e o Acento. Descubra mais sobre isso aqui!

As vogais são um dos sons linguísticos da nossa língua. Como já explicamos aqui, ela é o fonema que acontece nas nossas cordas vocais, ou seja, é um tom, um som musical.

As vogais são também subdivididas em classificações nos estudos da fonética, ou seja, estudadas a partir de certas características que as agrupam. São esses quatro critérios que as dividem:

Articulação

Já discutimos aqui que a vogais se caracterizam por serem sons que passam livremente pela boca, mas isso não significa que a articulação da boca seja irrelevante para sua diferenciação. Aqui, a posição da língua dentro da boca é que vai diferenciar as vogais.

Quando elevamos a língua na parte de trás da boca, aproximando-a do palato duro, produzimos as vogais anteriores ou palatais: [ɛ], [e], [i], como em dé, dê e di, por exemplo.

Quando elevamos a língua na parte da frente da boca durante a pronuncia de uma vogal, aproximando-a do véu palatino, produzimos vogais posteriores ou velares: [ɔ], [o], [u], como em pós, pôs e pus, por exemplo.

Já quando deixamos a língua baixa dentro da boca, não a elevando a lugar algum, as vogais são denominadas médias ou centrais: [a], como em fa, por exemplo.

Timbre

Quando separadas por timbre, isto é, pela acústica que resulta da articulação, as vogais podem ser divididas entre:

Abertas e semiabertas, quando há menor elevação da língua, como em [a] (aberta) e [ɛ] (semiaberta).

Semifechadas e fechadas, quando há maior elevação da língua, como em [o] (semifechada) e [i] (fechada).

Intensidade e Acento

Quanto à intensidade ou acento, é possível separar as vogais entre tônicas e átonas. Isso ocorre pois se diferenciam as vogais entre sua força expiratória, ou seja, em relação a intensidade da vibração das cordas vocais.

As vogais com maior intensidade são chamadas de tônicas, e as com menor intensidade, átonas.

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Referências

CUNHA, C; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 7. Ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.

BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 edição. Rio de Janeiro: Editora Nova fronteira, 2009.

Graduada em Letras inglês-português pela UNESP-Araraquara e mestre em Estudos Linguísticos (linha de pesquisa Estudos da tradução) pela UNESP- São José do Rio Preto. Professora de português e inglês, redatora comercial e tradutora EN><PT, Fui bolsista CAPES na graduação pelo programa Residência Pedagógica, dando aulas de inglês para sexta série da Educação de Jovens e adultos e durante o mestrado, desenvolvendo a pesquisa "Makumba: Uma proposta de Matrigestão Tradutória à Poética de Amiri Baraka", no qual executei as primeiras traduções para o português de poemas selecionadas do livro Black Magic (1969), do autor afro-americano Amiri Baraka. Hoje, atuo como professora de inglês na escola Aliança América e Redatora para WebGo/Gridmídia, bem como desenvolvo projetos como tradutora, redatora e professora de inglês e português freelance para diversas empresas e contratantes particulares.

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