O nome cometa é derivado da palavra cometes, em Latim, de raiz etimológica da palavra grega komē, que significa cabeleira da cabeça. O primeiro a usar essa nomenclatura foi Aristóteles, tentando descrever estrelas com cabeleiras.
Saiba o que são os cometas, como eles se comportam e do que são feitos. Tire todas as suas dúvidas sobre o assunto e aprenda mais sobre as maravilhas que existem no universo, a seguir.
Não é tão difícil achar cometas enquanto observamos o céu. Eles são os menores corpos celestes pelo universo, sendo que seus tamanhos podem variar de centenas de quilômetros a algumas dezenas de metros.
Cometas são aglomerados de gelo, gases, poeira e gases congelados que passam por órbitas bastante alongadas pelo sol. As órbitas percorridas por eles costumam ser bastante irregulares. Isso faz com que passem por quase todo o nosso sistema solar, aproximando-se do sol.
Eles são constituídos de 3 partes principais: o núcleo, uma parte mais difusa (denominada de coma) e a cauda. Estas duas últimas partes aparecem quando o cometa aproxima-se do sol e dos ventos solares.
O núcleo de um cometa pode variar de 100 metros a mais de 40 km. Normalmente, constitui-se de gases, gases congelados, gelo e poeira. Os gases mais comuns presentes neles são:
Pesquisas revelaram que os centros dos cometas são lugares extremamente escuros, podendo ser considerados os mais escuros do universo. O núcleo do cometa Halley, por exemplo, reflete, aproximadamente, 4% da luz, enquanto outros cometas chegam a refletir apenas 2,4 a 3% de luz.
Quando estão no sistema solar exterior, os cometas ficam congelados, ao invés de incandescentes. Isso faz com que seja praticamente impossível vê-los da terra. Mas, quando se aproximam do sistema solar, as substâncias voláteis dentro dele vaporizam e são ejetadas para fora de sua superfície, liberando poeira também.
Esse gás e essa poeira ejetados faz uma grande atmosfera ao redor do núcleo, que fica conhecida como coma. A pressão do sol, a radiação e os ventos solares causam muita pressão no coma, criando a cauda do cometa.
Os gases ficam ionizados e brilham. O sol reflete na poeira solar e, assim, torna-se possível vê-los da Terra. As caudas podem apontar para diferentes posições, de acordo com as condições em que o cometa se encontra.
Apesar de os núcleos serem menores e, geralmente, não se estenderem a mais de 50 km, o coma formado pode ser milhares de vezes maior, ultrapassando o tamanho do sol – já foram registradas caudas de mais de 150 milhões de quilometros.
Os cometas podem ser classificados em 3 diferentes tipos, de acordo como a sua órbita e o seu comportamento. Veja quais os tipos existentes:
Há especulações variadas para o surgimento dos cometas. Alguns passaram apenas uma vez no sistema solar e outros têm períodos orbitais diferentes, dando um “oi” mais de uma vez. A maioria dos cometas de períodos curtos originaram-se no cinturão de Kuiper. Já os cometas de período-longo, provavelmente, formaram-se pelos restos da condensação de uma nebulosa solar.
Os cometas diferenciam-se dos asteroides por possuírem uma cauda. Porém, após perderem toda a sua matéria volátil, os cometas ficam semelhantes aos asteroides. Acredita-se, também, que ambos têm diferentes origem: enquanto os astros de cauda longa formam-se perto do sistema solar exterior, os asteroides originam-se dentro do nosso sistema solar. Mas, estudos mais recentes apontam que a distinção de formação entre ambos não é tão diferente quanto se imaginava.
Já as estrelas cadentes são todos os fragmentos de corpos celestes que atravessam ou penetram a atmosfera da Terra. O atrito desses corpos com os gases da atmosfera fazem com que fiquem incandescentes. Quem provoca esse fenômeno são os meteoroides, que, caso sejam granes, também podem deixar um rastro ao passarem pela atmosfera, lembrando a cauda dos cometas.
Os cometas podem ser vistos apenas quando se aproximam do sistema solar. Os cometas deixam trilhas de restos de poeira e detritos que, quando a Terra passa por eles, tornam-se visíveis, criando a chuva de meteoros. Ela acontece, geralmente, entre 9 e 13 de agosto, quando a Terra passa pela órbita de um cometa nomeado como Swift-Tuttle. Já em setembro, é possível ver meteoros orionídeos , causados pelo cometa Halley.
Quando quiser ver uma chuva de meteoros, pesquise sempre onde acontecerá, busque uma região com pouca poluição e pouca poluição luminosa e informe-se em que lugar do céu aparecerão. É sempre fácil vê-los a olho nu, sem o uso de telescópios.
Jornalista formada pela PUCPR, tem 21 anos e é viciada em música de todos os tipos, livros e séries. Mestre em curiosidades inúteis, está sempre procurando fugir da rotina.
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