Dinossauro – Veja os tipos, hábitos e como esses seres foram dizimados
Dinossauro é uma espécie de vida primitiva, que não existe mais nos dias atuais. Acredita-se que os dinossauros apareceram a cerca de 230 milhões de anos atrás e habitaram nosso planeta por, pelo menos, 130 milhões de anos, sendo os seres mais abundantes na Terra. Foram criaturas incríveis e que despertaram o imaginário das pessoas. Existiram milhões de espécies, desde as herbívoras até os carnívoros.
Conheça hoje as principais espécies de dinossauros e as informações principais sobre essa forma de vida. Veja os hábitos, do que se alimentavam e como sumiram na superfície do planeta. Ainda existem muitos estudos para serem feitos sobre eles e descobertas novas sempre surgem!
Sobre os Dinossauros
Antigamente, acreditava-se que os dinossauros eram uma espécie de réptil gigante, porém estudos mostram que eles possuíam penas e estão muito mais próximos das aves. A representação com escamas, apesar de fictícia, ainda é a mais comumente representada nos cinemas e nas ilustrações. Até mesmo os dinossauros não aviários apresentavam penas.
Estudos também mostram que os fósseis encontrados contêm altas quantidades da proteína beta-queratina, substância abundante nas aves. Também encontraram diversos fósseis com penas intactas e bem conservadas. Por isso, acredita-se que hoje o parente mais próximo que temos deles são as galinhas.
Estudos mostram que eles eram ágeis, com um metabolismo elevado e com várias adaptações para a socialização. Alguns grupos, inclusive, são os animais mais inteligentes de todos os tempos, como é o caso dos terópodes, que eram bastante abundantes.
Os hábitos variavam de acordo com a espécie. Eles poderiam ser herbívoros, onívoros ou carnívoros. A maioria deles possuía 4 dedos, dos quais três tocavam o chão e um ficava suspenso. Veja os principais grupos e seus hábitos:
Estegossauros
![Estegossauros](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Estegossauros.jpg)
Esse grupo de dinossauros apresentava um corpo gigante e uma cabeça pequena, com fileiras duplas de placas ósseas dispostas na coluna e ferrões na calda. Existiram várias espécies dentro desse mesmo grupo. Durante a evolução do períodos cretáceo seu pescoço tornara-se mais alongado e sua cabeça mais estreitas, selecionando melhor os alimentos que consumiam. A falta de alimento os tornou extintos já na primeira parte do período cretáceo.
Anquilossauros
![Anquilossauros](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Anquilossauros.jpg)
Eles possuíam armaduras corporais com espinhos e fortes ossos para a sua defesa. Eles eram mais baixos e largos que seus ancestrais, os nodossauros, que tinham uma estrutura similar. Seu corpo era estruturado para o combate e, em alguns casos, até as os olhos eram protegidos por ossos. Eles foram extintos com a queda de um meteoro.
Ornitópodes
![Ornitopodes](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Ornitopodes.jpg)
Eles tinham o fuço em forma de bico e estrutura da pélvis. Os Ornitópodes começaram a tornarem-se mais numerosos até que dominaram em grande quantidade a área que hoje representa a América do Norte. Eram herbívoros e terrícolas e tinham seu aparelho mastigatório bastante desenvolvido. Foram extintos junto com os dinossauros não-aviários no evento Cretáceo-Paleogeno.
Ceratopsídeos
![Ceratopsideos](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Ceratopsideos.jpg)
Certopsídeos vem do latim e significa “com chifres no rosto”. São quadrúpedes e herbívoros. Viveram principalmente na área que hoje representa a Ásia e a América do Norte. Os primeiros de seu grupo eram dinossauros pequenos e bípedes e posteriormente tornaram-se maiores, desenvolveram os chifres faciais e cristais ao redor do pescoço, que poderiam servir para proteção de mordidas, regulagem de temperatura ou exibição. Eles poderiam variar de 75cm de comprimento a até 10 metros de altura.
Paquicefalossauros
![Paquicefalossauros](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/Paquicefalossauros.jpg)
Bípedes e herbívoros, habitaram a região da Ásia e América do Norte. A característica mais marcante era o topo do crânio com formato de domo, que podia, até mesmo, conter espinhos. A função do formato é desconhecida: até então, acreditava-se que usavam nas lutas para o acasalamento, mas estudos mostram que haveria graves danos cerebrais. Todos eles possuem uma saliência na parte interior do crânio.
Saurópodes
![sauropodes](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/suropodes.jpg)
Foram um dos grandes grupos que possuíam bacia de réptil. Possuíam corpo grande, pescoço longo e cabeça pequena. Todos possuíam uma cauda comprida para a defesa e alguns também tinha uma unha na pata dianteira com a mesma finalidade. Sua coluna era reta, as patas compridas e os dedos eram curtos como os dos elefantes. Eram vegetarianos e muitos não possuíam dentes. Para a alimentação, ingeriam pedras, sendo que a trituração dos alimentos acontecia no estômago.
Terópodes
![teropodes](https://www.gestaoeducacional.com.br/wp-content/uploads/2018/04/teropodes.jpg)
Eles viveram do final do período Triássico até o presente. Seus sobreviventes são os pássaros da atualidade. São um grupo grande e diverso, conhecido por sua dieta carnívora e por possuírem duas patas. As espécies variam de pequenos caçadores que não chegavam a 1 metro, até grandes dinossauros de 14 m de altura. Alguns tinham penas e grandes exemplos são o Velociraptor e o Tiranossauro Rex.
Extinção em Massa
Acredita-se que os dinossauros não aviários foram todos extintos há, aproximadamente, 65 milhões de anos em um evento que dizimou 95% da vida terrestre, incluindo os vegetais. A teoria mais provável é a de que um meteoro atingiu a terra e levantou poeira o suficiente para que esta chegasse à atmosfera.
A poeira impediu a entrada de luz solar, assim as plantas acabaram morrendo, o que levou à morte dos dinossauros herbívoros. A falta de dinossauros herbívoros para os dinossauros carnívoros alimentarem-se fez com que a espécie também fosse dizimada. Antes do evento não se sabe se as espécies já estavam em declínio ou não.
Alguns também acreditam que o meteoro causou a queda da temperatura, enquanto outros acreditam que ela tenha aumentado drasticamente. A velocidade da extinção não pode ser afirmada com certeza, mas os estudos fósseis acreditam que ela tenha sido rápida.
Estudos de simulações computadorizadas calculam que a probabilidade de um meteoro ter caído e dizimado os animais é de aproximadamente 90%. Mas estudos também mostram que a dificuldade de adaptação à nova flora que estava surgindo pode ter causado a morte dos dinossauros. A maioria se alimentava de pinheiros e gimnospermas, enquanto as plantas transformaram-se, em sua maioria, em angiospermas.
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