Pressão atmosférica – O que é? Como medir Passo a Passo e Como ela afeta o planeta

Quando se pratica esporte ou faz trilha em um local com altitude elevada, muito se fala sobre os sintomas que podem ocorrer, como falta de ar, cansaço excessivo e, em situações pontuais, sangramento do nariz. Tudo isso ocorre por conta de um fenômeno natural que está presente em nosso dia a dia e nem percebemos: a pressão atmosférica. Não sabe o que ela significa? Veja, aqui, essa e outras informações relevantes a respeito do assunto.

O que é

Assunto recorrente em aulas de física e provas de vestibular, a pressão atmosférica é tecnicamente definida como a força/pressão que o ar exerce sobre a superfície da terra e tudo que está nela.

A força da gravidade tem papel importante na ocorrência da pressão atmosférica, bem como a influência que ela exerce sobre as moléculas gasosas que compõem o ar. Para entender melhor, é interessante saber que a Terra é recoberta por uma camada de ar que tem espessura aproximada de 800 quilômetros.

A gravidade sobre essa extensa camada acaba por provocar a pressão atmosférica sobre a superfície terrestre, sempre com ocorrência variada, dependendo da altitude de cada região.

Em áreas com altitudes elevadas (considerando o nível do mar), a pressão atmosférica será menor. Isto acontece porque a força da gravidade deixa boa parte do ar presa próximo à superfície da terra. No alto, o ar é mais rarefeito.

Justamente por isso é comum indivíduos passarem mal ao fazerem trilhas ou demais atividades físicas em regiões montanhosas ou com altitudes elevadas, sentindo fadiga e falta ar, principalmente.

Já no nível do mar, a pressão atmosférica é sempre alta, no entanto o ar possui melhor qualidade e quantidade de oxigênio. Por isso, a respiração é facilitada nesse tipo de altitude.

Relação da pressão atmosférica com a temperatura

Além da força da gravidade, a temperatura também tem importância na ocorrência da pressão atmosférica, especialmente na intensidade sobre a superfície da Terra.

É fácil entender a importância da temperatura nesse processo ao se lembrar que, em ambientes frios, as moléculas presentes em qualquer substância (inclusive no ar) agrupam-se. Já em temperaturas altas, essas afastam-se. Por isso, se determinada região da Terra tiver temperatura baixa, as moléculas presentes no ar se unirão e ficarão mais densas, ou seja, mais pesadas, o que leva ao aumento da pressão atmosférica.

Em regiões com temperaturas amenas ou elevadas, as moléculas de ar afastam-se e ele fica mais leve. Como consequência, a pressão atmosférica diminui consideravelmente.

Variações de pressão atmosférica

A pressão atmosférica não é estática e imutável, pelo contrário, ela apresenta variações em pontos diversos da Terra, o que se deve à ocorrência de ventos, que acabam por deslocar as zonas de alta e baixa pressão.

É justamente daí que surgem os deslocamentos de massa de ar e a formação de fenômenos associados ao clima. Por isso, é comum e correto dizer que a pressão atmosférica interfere diretamente nas condições climáticas.

Como medir a pressão atmosférica

como medir pressao atmosfericaEla é medida utilizando dois tipos de barômetros: o aneroide ou de mercúrio, opção esta que é mais precisa e confiável, criada em 1643 por Torricellli.

O barômetro de Torricelli consiste em um tubo de vidro de cerca de um metro de comprimento, aberto em uma ponta e fechado na outra, preenchido com mercúrio.

Para a medição, basta inverter a extremidade aberta do tubo que continha mercúrio em um recipiente pequeno e aberto. O líquido descerá ao recipiente até que o peso da coluna de mercúrio seja igual ao da coluna de ar.

O comprimento da coluna de mercúrio no tubo, então, equivale a uma medida de pressão atmosférica. No nível do mar, por exemplo, a pressão é de cerca de 760 mm Hg (mercúrio).

Você conseguirá entender melhor com a orientação do professor, no vídeo abaixo:

Como a pressão atmosférica afeta o planeta

A pressão atmosférica tem dois impactos grandes no planeta, sendo o mais conhecido a variação da qualidade do ar em países com alta e baixa altitude. Curiosamente, o organismo tem capacidade de adaptar-se a essas características.

Outros impactos são variação de temperatura, deslocamento da massa de ar, alteração das condições climáticas e formação de fenômenos naturais, como tufões e ciclones.

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduanda em Negócios Digitais. Tem mais de 600 artigos publicados em sites dos mais variados nichos e quatro anos de experiência em marketing digital. Em seus trabalhos, busca usar da informação consciente como um instrumento de impacto positivo na sociedade.

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