3 pontos para entender John Locke, considerado o “pai do liberalismo político”

O filósofo John Locke é considerado o “pai do liberalismo político”. Confira neste artigo três motivos para ele passar a ser visto assim.

O filósofo John Locke é considerado o “pai do liberalismo político”. Confira neste artigo três motivos para entender porque ele passou a ser visto assim ao longo do tmepo.

Nascido na Inglaterra, em 29 de agosto de 1632, Locke defendia que regras políticas fossem alinhadas às leis naturais. Suas ideias foram expostas especialmente em dois tratados sobre governo. 

Precursor do iluminismo

Uma das razões para Locke ser visto como o “pai do liberalismo político” é que ele foi um dos filósofos iluministas. Ele defendia a liberdade de expressão e outras liberdades individuais que confrontavam alguns dogmas do catolicismo da época. 

Oposição ao poder nas mãos do rei

Já uma razão ainda mais forte era a oposição que John Locke fazia ao poder centralizado na mão do Rei.

O filosofo externou isso claramente no Primeiro tratado, em que critica a obra de Sir Robert Filmer. 

Filmer defendia o absolutismo real e afirmava que este era um poder natural. Que Deus havia confiado o poder do Mundo em Adão e seus descendentes. Os monarcas, portanto, deveriam ser vistos como substitutos de Adão. 

Locke criticava todo esse ponto de vista, afirmando que não daria para saber quem seria realmente o herdeiro de Adão por não se saber quem seriam os filhos mais velhos.

Além disso apontava que com uma monarquia absoluta nenhum homem nascia livre. 

Proposta do poder legislativo

Ainda nas suas obras, John Locke apresentava uma solução política e consequentemente no enfraquecimento do monarca. 

Isso porque o poder seria dividido em dois e o Rei se concentraria apenas na função executiva. Passaria a ter o poder legislativo, que ficaria com o poder de elaborar as leis.

Desta forma, a teoria tinha como foco resolver duas questões. O primeiro era separar em mãos diferentes quem teria a função de elaborar e quem teria a tarefa de executar as leis

O segundo seria de subordinar o poder executivo ao poder legislativo, retirando assim o domínio de um monarca sobre os demais cidadãos.

Construindo assim uma fórmula para a luta dos liberais contra o absolutismo, contribuindo para Locke ser visto como o “pai do liberalismo político

Referência

Com informações de Revista Pandora Brasil e Publica Direito.

Formado em Jornalismo e História, trabalho com comunicação há mais de 10 anos. Passei por editoras, jornais e diversos sites da área. Tenho também o projeto Outro Lado da História, que vista contar a história brasileira com no ponto de vista do povo e sem fake news.

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