Clorofila – O que é? Tipos, Estrutura, Usos e Exercícios

Quando pensamos em clorofila, em geral, a primeira coisa que nos vem à cabeça são as plantas verdes. No entanto, esta molécula está presente em todos os seres fotossintetizantes. Isto é, pode ser encontrada em bactérias, algas e vegetais.

O nome clorofila foi proposto em 1818, por Pelletier e Caventou, justamente para se referir a uma molécula verde, extraída de folhas utilizando álcool.

Atualmente, além do uso dos pigmentos de clorofila para uso comercial, como para obtenção de corantes e antioxidantes, ela está sendo empregada na alimentação humana, principalmente pela ingestão do suco de clorofila.

No entanto, seus benefícios para a saúde ainda são tema de discussão. Confira mais detalhes sobre esta molécula e seus usos, abaixo, só aqui no Gestão Educacional!

O que é clorofila?

A clorofila é um pigmento essencial para as plantas, pois, além de lhes conferir a coloração verde, é responsável pela fotossíntese. Esta é o processo de transformação da energia solar em alimento, produzindo a nutrição das plantas e, indiretamente, a nutrição dos animais que consomem o vegetal.

É nos cloroplastos que esta substância é localizada dentro dos vegetais, juntamente com outros pigmentos chamados carotenoides.

Tipos de clorofila

Há alguns tipos de clorofila que ocorrem em diferentes organismos. Os mais comuns são a clorofila a, b e c, bacterioclorofila e clorofila clorobium.

• Clorofila a (verde azulada): presente nos vegetais e em cianobactérias. Representa 75% dos pigmentos encontrados em vegetais e está diretamente relacionada ao processo de fotossíntese;
• Clorofila b (verde amarelada): este tipo de clorofila é encontrado em algas verdes e algas euglenófitas e em alguns tipos de plantas. Ao contrário da clorofila a, a clorofila b atua como um pigmento acessório da fotossíntese, ampliando a faixa de luz disponível para este processo;
• Clorofila c: encontrada em algas pardas e diatomáceas no lugar da clorofila b;
• Bacterioclorofila: é o pigmento responsável pela fotossíntese em bactérias purpúreas, pois estas não possuem clorofila do tipo a;
• Clorofila clorobium: este tipo de clorofila é encontrado em bactérias verdes sulfurosas.

Estrutura

A clorofila pertence ao grupo de moléculas conhecido como porfirinas. Ela é composta por uma mistura entre a clorofila a e a clorofila b, na proporção 3:1.

Porém, tal proporção varia em função da espécie, idade e localização na folha da planta. É um composto hidrossolúvel, de alta estabilidade na presença de luz e oxigênio, mas baixa a alterações de pH.

Usos da clorofila

Recentemente, houve uma onda sobre o consumo de clorofila por humanos e seus possíveis benefícios, principalmente sob a forma de suco verde. No entanto, as vantagens não foram constatadas, uma vez que as moléculas de clorofila não são absorvidas pelo nosso organismo.

Uma das justificativas para o seu consumo é a presença de magnésio na clorofila e que este pode ser liberado ao ser absorvido pelo nosso organismo. No entanto, sua quantidade é tão pequena que praticamente não exerce efeito.

Por outro lado, os usos da clorofila como corante em alimentos, medicamentos e cosméticos são úteis, comprovados e seguros. Além disso, ela pode ser aplicada no tratamento de ferimentos e úlceras externas, também tendo função desodorante.