Redação é uma palavra que pode assustar muitos estudantes – mas, o que você acredita que significa redação? Simples, é o ato de redigir, ou seja, de escrever, produzir e emitir suas ideias por meio da sua língua.
Escrever tem um objetivo básico: elaborar uma mensagem que seja de fácil entendimento ao receptor. O autor de uma redação precisa estar ciente de como a comunicação é primordial, por isso mesmo que você deve aprender sobre como fazer uma redação adequada.
Escrever bem, especialmente na Língua Portuguesa, que é conhecida por ser difícil, envolve muitos desafios.
Antes de pegar lápis e papel para treinar, você precisa saber que existem cinco tipos diferentes de produção de um texto: narração, descrição, dissertação, injunção, exposição. Cada um desses conta com características próprias e uma construção bem diferenciada.
Como se percebe, a narração é o ato de contar/relatar uma história – podendo ser sobre algo real ou imaginário, com ações progressivas e elementos (personagens, narrador, fato, espaço e tempo).
Um texto narrativo pode conter diferentes formas de narradores. São eles:
A descrição irá descrever alguma coisa (um objeto, lugar, pessoa, etc.), tendo como aspectos principais os verbos de estado, as comparações, as metáforas, os adjetivos em demasia e o uso de advérbios de lugar, tempo e modo.
Por ser muito completo em detalhes, esse tipo textual é o mais recorrente em biografias, notícias, diários e outros materiais com finalidades semelhantes.
A dissertação é o tipo de redação com que você deve se preocupar se a sua intenção é aprender a escrever para um concurso público ou mesmo para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A dissertação analisa, explica, reflete, conceitua, avalia e expõe ideias. Uma redação dissertativa, como é chamada, deve possuir três itens essenciais: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
O objetivo desse tipo textual é o de convencer o leitor sobre determinado acontecimento, usando uma linguagem apelativa.
Entre suas principais características, está o uso de verbos no imperativo (compre, venda, experimente) e termos que fazem parecer que o leitor está tendo uma conversa (sua casa, você vai adorar, etc).
Esse tipo de redação é comum em publicidades e propagandas, como editais de eventos, regras, leis, receitas e manuais de instrução.
Como já diz o nome, os textos expositivos tem como objetivo expor ou explanar sobre um determinado tema, sem ter o compromisso de aprofundar as informações.
As principais características desse tipo de redação é que usa-se uma linguagem objetiva, clara e didática.
Textos expositivos são comuns em reportagens, fichamentos, resumos e gêneros textuais focados na comunidade acadêmica.
A apreensão de escrever uma redação é normal, afinal ela é considerada o bicho-papão de muitos concursos e vestibulares. A redação tem como finalidade mostrar quais são suas verdadeiras competências linguísticas – e grande parte dos estudantes não tem tanta preparação para se sair bem nesse quesito.
Existem dez dicas primordiais para que você se sinta mais confortável no momento de colocar suas ideias e seus argumentos no papel. Veja só quais são:
De preferência, peça auxílio a um professor ou alguém que tenha conhecimento nessa área.
Isso vale em situações em que você prefere fazer um rascunho antes de passar o texto a limpo, tenha cuidado para não omitir palavras e atrapalhar o entendimento da redação.
A produção de uma redação de cunho dissertativo exige atenção por parte do estudante, principalmente quando for construir seus argumentos.
Nesse caso, você pode seguir esses cuidados, descritos abaixo, para que tenha a certeza de estar fazendo uma boa redação:
Mas, não fique somente na exposição de fatos, está bem? Agora, se quiser saber mais, confira o conteúdo completo sobre gêneros textuais!
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduanda em Negócios Digitais. Tem mais de 600 artigos publicados em sites dos mais variados nichos e quatro anos de experiência em marketing digital. Em seus trabalhos, busca usar da informação consciente como um instrumento de impacto positivo na sociedade.
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