Mau-formação ou malformação? Significado, Regra e Exemplos

Mau-formação não existe e não pode ser utilizada dentro da Língua Portuguesa. O correto é malformação, tudo junto.

Entretanto, você poderá encontrar a grafia também como “má-formação”. Veja se ambas podem ser usadas, aqui no Gestão Educacional!

Malformação ou má-formação?

MAU-FORMAÇÃO OU MALFORMAÇÃO

Como dito, mau-formação é uma palavra inexistente no português, mas você vai se deparar com duas versões que podem ser utilizadas em suas frases: malformação e má-formação.

É entendido que essas duas opções de termos podem aparecer em textos das mais variadas categorias. Contudo, certos autores defendem determinada versão mais do que a outra.

Por exemplo, a categoria dos médicos utiliza “malformação”, enquanto que um professor afirma que o termo vernacular seria “má-formação”.

Em dicionários da Língua Portuguesa, há o registro das duas variações.

Como o termo vernáculo é “má-formação”, entende-se que o adjetivo “má” (que é o feminino de “mau”) acaba por modificar o substantivo “formação”, por isso se faz uso do hífen: para explicar o sentido da expressão.

Malformação seria uma forma “aportuguesada” do Francês malformation. Mas, para o dicionário Aurélio, por exemplo, levando-se em consideração o sufixo “-ção”, o termo “malformação” seria o substantivo derivado do adjetivo “malformado”.

Regra do hífen no acordo ortográfico

No Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o prefixo “mal” exige hífen apenas antes de vogais e das letras “h” e “l”. Em outros casos, escreve-se sem hífen.

Na regra, afirma-se a existência de dupla grafia para os termos em questão para o texto de hoje: “má-formação” e “malformação”.

Exemplos com malformação ou má-formação

Veja alguns exemplos de frases com o uso desses dois termos:

  • “Um bebê na minha cidade nasceu com malformação no tórax”;
  • “A má-formação genética deve ser estudada com mais cuidado”;
  • “Os abortos espontâneos podem ser causados por má-formação do embrião”;
  • “A palestra discutia sobre os avanços nos tratamentos para as malformações congênitas”.

Cada pessoa pode encontrar maior facilidade no uso de um dos termos por questão de tradição/cultura. Ambas as alternativas estão certas, é o que importa!

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduanda em Negócios Digitais. Tem mais de 600 artigos publicados em sites dos mais variados nichos e quatro anos de experiência em marketing digital. Em seus trabalhos, busca usar da informação consciente como um instrumento de impacto positivo na sociedade.

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