Habilidades Não Cognitivas – Quais são? Importância e Como Aprender

As habilidades não cognitivas são aquelas atividades que não pressupõem a necessidade de ter uma bagagem de conhecimento acadêmico para que seja possível ser desenvolvida. As não cognitivas fazem muito mais parte de um processo de memorização do que de assimilação dos fatos, por exemplo.

As habilidades orais, motoras, capacidade de andar, de prestar atenção ou então de realizar habilidades executivas são consideradas não cognitivas. Cada uma delas pode ser dividida em subcategorias com diferentes tipos de complexidade mental.

Como são aprendidas habilidades não cognitivas

As habilidades não cognitivas fazem parte do processo de aprendizagem dentro de casa e dentro do ambiente da escola, nos primeiros anos de idade, e acabam sendo diminuídas a partir do momento em que as principais já são assimiladas.

Estas habilidades são aprendidas conforme o crescimento e desenvolvimento mental do ser humano. Muitas vezes, elas são assimiladas de forma quase instantânea por meio do processo de repetição.

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Principais habilidades não cognitivas

As habilidades não cognitivas podem e precisam ser treinadas, principalmente no caso de pessoas idosas em que estas funções podem perder-se, por conta da má saúde do cérebro.

Confira a lista das principais habilidades não cognitivas, ou seja, aquelas que não necessitam passar por um processo de pensamento e reflexão antes de ser desenvolvidas:

  • Foco;
  • Inibição;
  • Divisão da atenção;
  • Planejamento;
  • Percepção auditiva;
  • Reconhecimento;
  • Velocidade de processamento;
  • Tempo necessário para estímulo;
  • Perseverança;
  • Determinação;
  • Autocontrole;
  • Conscienciosidade;
  • Otimismo;
  • Traços de personalidade.

De acordo com o jornalista que escreveu por anos sobre gestão educacional no New York Times, Tough, várias pesquisas identificam as importâncias das habilidades não cognitivas no processo de aprendizagem. São elas que definirão, por exemplo, o nível de autocontrole de um indivíduo ou então determinarão  a capacidade de conhecimentos que ele tem que interligar ou medir a rapidez e o desempenho para a realização de determinados tipos de atividades.

Comunicar-se com o professor, conseguir prestar atenção na aula, o estímulo e interesse pelos conteúdos abordados… Tudo isso é uma mescla das habilidades não cognitiva. Portanto, aquele que tem uma melhor capacidade de autocontrole, determinação, otimismo , audição, capacidade de comunicação, consequentemente terá mais facilidade na assimilação de conteúdos que precisam ser compreendidos (cognitivos), como os que são ensinados pelas disciplinas tradicionais.

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A importância da capacidade não cognitiva

Para que se obtenha bons resultados de habilidades não cognitivas, seria necessário focar na educação básica, dos 0 aos 12 anos –  momento em que a maior parte das questões sociais são concebidas e compreendidas pelo indivíduo.

Cada vez mais estes temas têm sido levados como pauta para dentro das salas de aula, sobretudo durante o pré-ensino, já que as tendências são consideradas uma das formas de estímulo à educação, que merece mais atenção nos modelos brasileiros.

Há, inclusive, testes de habilidades não cognitivas que mostram como aqueles que se dão melhor têm maiores índices de felicidade e satisfação consigo mesmo.

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e pós-graduanda em Negócios Digitais. Tem mais de 600 artigos publicados em sites dos mais variados nichos e quatro anos de experiência em marketing digital. Em seus trabalhos, busca usar da informação consciente como um instrumento de impacto positivo na sociedade.

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