Escolástica – O que foi? Como surgiu? O que defendia?

Entenda o que foi a Escolástica, como ela surgiu, quais foram suas três fases e muito mais! Só aqui no Gestão Educacional!

Por Douglas Nunes da Silva em 24/11/2022, às 07:11 (Atualização: 21/11/2022, às 03:11)

A Escolástica é uma das vertentes da filosofia medieval. Confira neste artigo como surgiu e as principais características ao longo de todas as suas fases. Além de ver também as divergências entre realistas e nominalistas.

Características da Escolástica

A Escolástica aconteceu no período da Idade Média, entre os séculos IX e XIII d.C, e ficou marcado por trazer uma valorização do conhecimento e também de uma junção entre a fé e a razão.

Um dos principais nomes do período escolástico foi Tomás de Aquino. Só que a filosofia de modo geral recebeu forte influência dos árabes.

A Filosofia Escolástica é separada em três fases, cada uma com características próprias, como você confere na sequência.

Primeira fase

Este primeiro momento ocorria com uma harmonia entre fé e razão. Eles acreditavam, portanto, em uma fé racional ou então na fé constituída por meio da razão. Entre os pensadores estavam Santo Anselmo e João Duns Scotus.

Segunda fase

Já a segunda fase foi um período de grandes sistemas filosóficos. Misturava Ciência, teologia Cristã, Lógica e outras bases da filosofia antiga. Entre os pensadores estavam Tomás de Aquino e Alberto Magno.

Terceira fase

Esta foi a fase de decadência da Escolástica. Isso aconteceu porque a Igreja passou a enxergar de forma mais rígida as relações teológicas e o surgimento do Renascentismo. E com isso passou a controlar as produções. Um grande pensador deste momento foi Guilherme de Ockham.

Realistas e nominalistas

A filosofia escolástica teve dois tipos de interpretações, os realistas e nominalistas.

Os realistas defendiam que as questões universais existiam com base nos conceitos da metafísica. Portanto, acreditavam em suas ideias devido ao raciocínio e por argumentos.

Já os nominalistas tinham pensamento completamente oposto. Eles não acreditavam na existência por meio de explicações racionais. Com isso, os objetos eram apenas nomeados por convenções humanas.

Você também pode gostar de ler:
Patrística – O que é? Surgimento, Períodos, Agostinho e de Hipona e Obras